Confusão Digital

Quem diria, Lance Armstrong ajudou a dar um jeito no iPhone 4

Posted in celular, iphone, tech by Evan Cazarosky on junho 30, 2010

Depois de toda polemica com a historia da antena do novo iphone 4, quem diria ? Um simples bracelete de silicone, parece ser a ferramenta mais adequada ate o momento. Aquele mesmo, famoso por simbolizar campanhas filantropicas atraves de icones do esporte como Lance Armstrong, e que depois caiu no gosto mulecada. Fato e que esse tornou-se o case com a melhor relacao custo/beneficio do mercado. O blog IPhone Guru postou essa dica na ultima sexta-feira, nao requer pratica, nem tao pouco habilidade, e menos de USD 1,00.

O que acontece com o Virtua ?

Posted in reclamacoes by Evan Cazarosky on fevereiro 2, 2010

Hoje notei algo estranho quando cheguei em casa por volta das 20.00 hs e comecei a usar meu computador. A conexão estava extremamente lenta. No início, achei que fosse algo relacionado com o site que eu estava utilizando, mas depois de alguns testes conclui que o problema era com o Virtua, meu provedor de banda larga.

Não tenho vergonha de confesar que sou viciado em Internet. Não vivo sem. Meu pacote é de 12Mega, e sem exageros, posso dizer que consigo usar cada Megabit que tenho direito. Justamente por esta razão eu geralmente percebo quando a conexão não está 100%.
Veja bem, é compreensível quando a velocidade não está la essas coisas nos horários de pico, mas hoje a coisa tinha realmente passado de qualquer limite aceitável. Eu parecia estar conectado através de um modem de 56k. Isso me irrita profundamente, afinal estou pagando por 12M, o que não é nada barato.
Na cidade de São Paulo, o Virtua tem sido a melhor opção para banda larga, superando de longe a Telefonica tanto na qualidade de serviço, quanto no atendimento. Por isso achei estranho estar passando por esse problema. Fiz toda a lição de casa, verifiquei todas as configurações, reiniciei modem, roteador, laptop, tudo. Porém infelizmente nada teve resultado. Por fim, resolvi ligar no suporte do Virtua para tentar confirmar se realmente havia algum problema generalizado na rede que justificasse aquela lentidão, e também se eles podiam me dar alguma previsão de normalização.

É claro que eu não consegui nenhuma explicação. Na primeira ligação me informaram que o problema estava no meu roteador wireless. Na segunda vez, após alguns minutos na espera, a ligação caiu misteriosamente. Então eu acabei desistindo e resolvi esperar, na esperança que o problema fosse resolvido ao longo da noite. No momento em que escrevo este post, 00:40 a velocidade melhorou um pouco, porém ainda não voltou ao normal completamente.

Eu sempre procuro me basear em fatos e não em desconfianças quando me dirijo ao atendimento de qualquer serviço. Eu levanto o maior número de informações possíveis em relação ao meu problema antes ligar porque isso agiliza o processo. Não foi diferente desta vez, eu fiz vários testes de velocidade, e ainda usei computadores diferentes, tudo para mostrar ao atendente que o problema não era comigo. Pra ter certeza de que eu não estava errado eu utilizei o SpeedTest, um serviço gratuito, que pode ser utilizado de qualquer navegador ou do seu iPhone. É so clicar em “Begin Test” e aguardar cerca de 30 segundos enquanto ele faz uma espécie de auditoria de velocidade e qualidade da sua conexão. É claro que existem outras variáveis que podem influenciar esta medida, mas o valores apresentados pelo SpeedTest servem como uma boa referência para avaliar a sua banda larga. Por exemplo, pegue um dia em que na sua percepção a banda larga esta funcionando perfeitamente. Anote os resultados, estes serão seus dados de referência. A partir de então, sempre que você estiver em dúvida sobre sua velocidade, execute o teste novamente, e compare com os resultados obtidos neste dia.

Observe no meu caso, a figura abaixo é uma foto que tirei após executar o teste. O resultado é apresentado no centro da tela na forma de dois números. O número na parte superior representa sua velocidade de download, ou o quão rápido você pode baixar arquivos da Internet. No meu caso, eu estava com quase 2M (1.91). Já o número logo abaixo representa o upload, ou seja, sua velocidade de envio, a qual andava a 0.67M ou 670K.

Geralmente o valor utilizado como referência é o download, já que a grande maioria tira maior proveito das altas velocidades para baixar conteúdo, ou seja, fotos, texto, video, tudo que é trazido de algum lugar para seu computador. De qualquer forma, os resultados acima significam que por mais que a precisão seja questionável, e que o provedor legalmente (legislação geralmente praticada) não garante mais do que 70% da velocidade contratada, é nítido que  estou bem longe dos meus 12MEGA. Resumindo, eu não estava maluco, havia um problema sim. E estava me deixando P$&*!. Outro detalhe importante, me lembrei do SMS recebido horas antes no mesmo dia.

Não é de se espantar que o problema ainda estivesse acontecendo durante toda noite. Veja, a razão de estar escrevendo não é pelo problema em si. Problemas acontecem, e estes relacionados com lentidão são os mais difíceis de resolver. Compreendo perfeitamente. O que me deixa irritado, é o simples fato de ser enrolado, desrespeitado como cliente. É óbvio que existe algo de errado, então porque não orientar o tele-atendimento a informar que o problema está sendo verificado e será normalizado em breve. É simples. O que não pode é tratar o assinante como idiota, desligar o telefone na minha cara.

Fica aqui registrado meu protesto.

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iPad: O iPod Gigante

Posted in gadgets, tech by Evan Cazarosky on janeiro 27, 2010

Esse post é de última hora mesmo, bem rapidinho apenas pra registrar o lançamento da Apple mais aguardado depois do iPhone, o famoso tablet, ou iPad.

No mmento emque escrevo este post o produto acaba de ser apresentado pelo próprio Jobs. Em resumo, trata-se de um iPod gigante com conexão via Wifi ou 3G ou ambos e preços a partir de US$ 499. Como sempre, o acabamento é de cair o queixo. Também não deu pra entender ainda se as applicações que rodam no iphone também rodarão no iPad. Os detalhes serão apresentados, comentados e analisados por toda a mídia no decorrer dos próximos dias, portanto não vou ficar aqui dando minha opnião. Fato é que agora a Apple lança uma nova linha de produtos e entra para brigar com a Amazon no mercado de ibooks. Isso mesmo, a Apple agora terá também a iBook Store. Veja algumas das fotos tiradas ao vivo durante o evento de lançamento do iPad.

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MegaPixel Wars

Posted in fotografia, tech by Evan Cazarosky on janeiro 22, 2010

Quando o assunto é câmera digital, a grande maioria das pessoas acredita na máxima de que os MegaPixels estão para as câmeras assim como o espaço em disco está para os PCs, ou seja, quanto mais melhor. Não necessáriamente.

Um dos segredos de uma boa foto está na forma como a luz é capturada. Outro por certo seria o  equipamento. Tente por exemplo usar seu Nokia N97 para tirar uma foto no escuro. Mesmo com flash, o resultado não é aquela maravilha. E olha que estamos falando de um ótimo celular-câmera. Ainda assim, minha opnião  é clara, câmera é câmera e celular é celular. Enfim,  isso fica para outra discussão. De qualquer maneira, retornando ao tópico central da conversa, se entendermos melhor o processo de captação de luz durante uma fotografia, fica mais fácil saber porque qtdes maiores de Mega Pixels não necessariamente significam melhor resultado.

O processo não é lá dos mais simples mas para resumir, ao tirar uma fotografia a luz é captada através de um sensor, então ela é convertida em sinais elétricos, que por sua vez são convertidos em bits e bytes, no caso das câmeras digitais, compondo a fotografia. Portanto, quanto mais pixels forem capturados pelo sensor, maior qualidade terá a imagem. Contudo não se deixe levar cegamente por esta afirmação. Isto porque o tamanho dos sensores, e dos pixels, também interfere nesta equação.

É por esta razão que antigas câmeras SLR de 6MP ainda podem ser melhores do que sua recém-comprada Cyber-Shot de 12.1MP. A explicação é simples, ocorre que em um equipamento mais profissional como as SLRs (além de uma série outras funcionalidades), o tamanho dos sensores é muito maior, o que basicamente significa maior capacidade de captação. Já nos modelos domésticos, os quais possuem sensores geralmente menores e de baixa qualidade, esta desproporção entre a alta resolução (quantidade de pixels) e a real capacidade captação dos sensores afeta negativamente a qualidade da imagem. Para quem quiser se aprofundar no assunto, segue um link bem interessante.

E quanto a qualidade de impressão ? Será que isso tudo também é verdade quando queremos por exemplo imprimir em tamanho grande ? A resposta é sim, pelo menos no que se refere ao usuário mediano. David Pogue, um colunista de tecnologia do NY Times, fez um teste certa vez comparando a mesma imagem fotograda em três resoluções (5MP, 8MP e 13MP). Depois ele mandou imprimí-las em posters de 40x60cm a 400 dpi, as colocou no meio da rua e pediu para que pessoas espontâneamente identificassem qual seria a foto de resolução baixa, média e alta. Apenas uma pessoa acertou, o resto ou chutou errado ou simplesmente desistiu, justificando que as três eram exatamente iguais.

Moral da história, não pense que fazendo um upgrade da sua câmera de 5MP, comprada lá em meados de 2006, para uma um modelo mais novo de 12MP irá tornar suas fotos melhores. Talvez você apenas gaste mais dinheiro e mais espaço em seu HD para armazená-las, porém não necessáriamente elas ficarão mais nítidas. Na realidade, quando se fala em fotografia digital, o que realmente importa não é exatamente a quantidade de MegaPixels, e sim a qualidade deles.

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Vida Digital – Cap. 1 – Sincronização de Arquivos

Posted in apps, tech, vidadigital by Evan Cazarosky on janeiro 20, 2010

Antigamente ter mais de um computador era coisa de geek, porém hoje em dia utilizamos computadores distintos dependendo do lugar em que estamos, seja em casa, no trabalho, na casa de um amigo, e por ai vai. Mesmo que sua família de computadores não seja tão grande assim, garanto que você já deve ter passado por diversas situações em que desejou que houvesse uma forma de segura e prática de compartilhar sua área de trabalho, ou sua pasta particular de arquivos em dois ou mais computadores, proporcionando maior mobilidade.

Imagine aquela planilha EXCEL salva pela última vez em seu desktop do escritório, a qual você gostaria de porder dar uma olhada em casa antes da reunião do dia seguinte. Ou então aquela sessão de fotos que um amigo seu acaba de lhe mostrar e você deseja copiar as melhores para sua coleção particular. É possível que você diga que os pen drives têm feito isso muito bem nos últimos tempos porém eu retorno com outra pergunta, você carrega seu pen drive para todos os lugares que vai ? Imagino que sua resposta seja não, assim como a minha.

Por esta razão eu resolvi escrever este post para demonstrar como este serviço de sincronismo e compartilhamento de arquivos pode facilitar e muito, a sua vida digital.

O Dropbox pode ser utilizado basicamente de duas formas, seja via navegador ou através de um cliente mutiplataforma (Windows, MacOS, Linux, e até iPhone) o qual pode ser encontrado através deste link. A instalação é bem simples, apenas confirme as opções padrão, execute o programa e você logo é orientado a criar uma nova conta, ou a utilizar algum login já existente. É possível criar gratuitamente uma conta de 2GB, podendo ganhar 250MB a cada novo usuário que indicar. Após a instalação o seu computador passará a ter uma pasta chamada “My Drobox”, onde tudo que for transferido para lá será automaticamente copiado para sua conta no site. Da mesma forma como um espelhamento ou backup em tempo real. Nem é preciso mencionar que também é possível obter acesso a todo conteúdo desta mesma pasta através de qualquer navegador, perfeito não ?

No próximo post irei apresentar mais uma dica pra facilitar a administração da sua vida digital.

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Foursquare – Vamos todos entrar no buzz do “geolocation”

Posted in apps, celular, iphone, social, tech by Evan Cazarosky on dezembro 8, 2009

Há mais ou menos uns 6 meses esse serviço foi lançado nos EUA e hoje já é considerado uma febre, principalmente entre a comunidade geek/hightech. Aqui no Brasil ele chegou há pouco tempo e só fica interessante se você estiver no Rio de Janeiro ou em São Paulo, mas mesmo assim ele já começa a atrair um grande número de “early adopters”, principalmente os viciados em novos aplicativos para iphone.

Não é muito simples explicar o que exatamente é o Foursquare. Na realidade podemos definí-lo ou como um misto de rede social, city guide e geolocation game. Basicamente ele funciona como uma espécia de registro dos lugares pode onde você passou, e logicamente quanto mais vezes e quão maior for a diversidade dos lugares pelos quais você tenha andado, mais pontos você ganha. É tudo muito simples de usar. A localização é feita automaticamente através de coordenadas GPS do lugar onde você esta, assim o aplicativo registra o check-in e começa a atualizar seu histórico. Ontem decidi me render a curiosidade e baixei o aplicativo no meu iphone (também existe uma versão para o Android). Comecei dando uma passada no supermercado na R. Clodomiro Amazonas – Itaim, e mais tarde fui ao estúdio de uns amigos na R. Clélia – Lapa. Isso me rendeu exatos 55 pontos, já sou o 3o no raking, contando a partir de segunda-feira é claro (o raking é resetado todo domingo a meia-noite).

Tornando-se um frequentador assíduo de um determinado lugar, você recebe o título de Mayor (prefeito) indicando sua importância em relação aquele local. É claro que esse status só dura até a próxima pessoa registrar mais check-ins do que você. A lista de sites (lugares registrados como pontos de check-in) ainda é pequena aqui no Brasil, mas a medida que mais usuários aderirem, o banco de dados ficará mais completo. Vale lembrar que é permitido incluir praticamente qualquer tipo de lugar, pode ser seu escritório, o bar onde você encontra seus amigos, o shopping center onde você costuma fazer suas compras, etc.

É bem verdade que nem todo mundo é fan de ficar divulgando o que faz da vida ou por onde passa. Além disso, concordo que depois de um certo tempo, ficar disputando pra ver quem tem mais check-points não é das formas mais efetivas de se atrair a atenção dos usuários. Porém é ai que o componente rede social pode fazer as coisas ficarem mais interessantes. Imagine chegar em uma região da cidade para visitar um cliente e descobrir que tem um amigo seu trabalhando ali pelas redondezas. Descubra o restaurante mais próximo e marque um almoço com ele. Pense no potencial de um serviço que permite visualizar e interagir com outros usuários (conhecidos ou não) que estão no mesmo local que você. Alie a isto a possibilidade de fazer recomendações e comentar sobre todos estes lugares. Vendo por este ângulo, definitivamente o Foursquare pode funcionar como uma ótima ferramenta de recomendação, ou simplesmente uma desculpa pra fazer novas amizades, se é que você me entende ;-).

Eu já me tornei um viciado. A cada lugar que chego já saco o celular e faço meu check-in, e olha que o serviço aqui no Brasil esta apenas começando, tenho que cadastrar praticamente todos os lugares que vou. Mesmo assim não me canso do trabalho. A quem diga que será a próxima moda Internet depois do Twitter, o qual acaba de adicionar funcionalidades de localização há algumas semanas. O próprio Facebook, maior rede social do planeta, também esta prestes a integrar “geolocation” em sua plataforma, o que iria efetivamente alavancar essa febre em escala global. Especulações a parte, vale a pena dar uma olhada no Foursquare, além de tudo que já foi escrito aqui, é totalmente FREE. Enjoy!

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iPhone Game Review: EliminatePro

Posted in apps, iphone by Evan Cazarosky on dezembro 2, 2009

Depois de um longo periodo de ausência eu resolvi retornar com as atualizações do blog. Vou tentar postar semanalmente, e pra descontrair resolvi falar sobre minhas impressões sobre um game para iPhone que andei brincando estes dias. Estou falando do EliminatePro da NGMOCO:) que nada mais é do que um jogo do tipo FPS (First-Person Shooter), do mesmo gênero dos clássicos DOOM, Half-Life, etc. O design é bem futurista, os gráficos interessantes, e também é possível jogar online, além é claro do modo standalone onde você não ganha créditos (pontos de experiência) mas pelo menos treina os controles. É bem verdade que a trilha sonora deixa a desejar, porém considerando que estamos falando de um game para iPhone, o conjunto da obra nos faz esquecer que estamos jogando em um telefone celular.

O jogo em si não tem muito segredo, vale aquela regra básica de sair atirando em tudo que se mexe, coletar os itens espalhados pelo chão e tentar não ser acertado pelos outros jogadores. Conforme você vai avançando na sua matança, seu personagem vai ganhando créditos. Mais tarde é possível trocá-los por itens importantes para sua sobrevivência.

Apesar do download ser gratuito, existem várias formas de melhorar seu desempenho gastando dinheiro real comprando armas, células de energia, armaduras, etc. Isto porque o EliminatePro utiliza o conceito de “in-app purchase”, o qual permite que suas compras dentro do jogo sejam debitadas diretamente em sua conta da iTunes Store, portanto segure a empolgação. De qualquer forma, mesmo sem gastar nada você já consegue se divertir bastante.

O controle do jogo é baseado em dois circulos na tela, um do lado esquerdo e outro do lado direito que são responsáveis pela mobilidade e disparo das armas respectivamente. Também é possível pular, e mudar o modo de visão para mirar mais precisamente em um alvo. Pura perda de tempo, pois é tudo tão rápido que até vc conseguir mirar em alguém, provavelmente já tomou uma boa rajada de tiros, e a única coisa a fazer é restartar o game e desejar melhor sorte na próxima partida.
Devo dizer que demora um pouco para se adaptar a este esquema de controles, pra falar a verdade eu ainda não me adaptei. E pelo que pude notar, só consigo ganhar de jogadores que estão em níveis abaixo do meu. Deprimente. Emfim, caso você queira me desafiar para uma partidinha, procure por GELADO. no diretório de jogadores. E ai, vai encarar ? 😉

Review (1-5)
Gráficos: 4
Audio: 2
Jogabilidade: 2
Preço: 5 (free)

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Mantenha seu chefe longe usando Twitter

Posted in afins, tech by Evan Cazarosky on outubro 8, 2009
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Por que apenas 140 caracteres ?

Posted in celular, tech by Evan Cazarosky on setembro 22, 2009

Depois que o Twitter se tornou a última moda da Internet, é de se esperar que ele seja cada mais utilizado e ganhe relevância como ferramenta de comunicação. Na minha opnião o Twitter é uma ótima alternativa as malas-diretas por exemplo. Isto porque assim que se recebe um novo tweet é tentador não lê-lo. São apenas 140 caracteres e justamente por esta razão espera-se algo mais direto e objetivo, o qual teoricamente não vai te fazer perder muito tempo, ao contrário do que provavelmente aconteceria ao abrir sua caixa postal. Isso pode parecer exagero mas somos bombardeados por informação de todos os lados e em tempos como esses, quanto mais resumida a informação for, mais chance de absorve-la. Eu me lembro que há 1 ano atrás eu pensei, como esse Twitter pode fazer tanto sucesso se somente é possível postar 140 caracteres de cada vez ? É claro que eu estava errado. O formato emplacou de vez e já nos acostumamos a escrever dentro desta limitação.

Agora vem a pergunta, por que apenas 140 caracteres ? A resposta mais simples é porque quando o Twitter foi concebido a cerca de três anos atrás ele era utilizado de outra forma. Naquela época ainda não haviam aplicativos como TweetDeck, Tweetie e tantos outros Twitter clients que se conectam a sua conta através da Internet e permitem que você publique praticamente qualquer conteúdo, fotos, videos do Youtube, ou um link para uma aplicação qualquer. No início, a idéia era publique o que você esta fazendo neste exato momento, e por esta razão deveria apenas suportar mensagens curtas.  Além disso, o serviço também tinha a premissa de suportar posts através de mensagens de texto SMS (Short Messaging Service), o qual é limitado a 160 caracteres.

Bom, então esta resolvido, essa é a origem dos famosos 140 caracteres do Twitter (os 20 restantes são utilizados para armazenar o nome do usuário). No entanto automaticamente vem outra questão, então por que o SMS possui apenas 160 caracteres ?

Vamos voltar aos anos 80, mais precisamente em 1985, quando as máquinas de escrever ainda dominavam o planeta. Certo dia, Friedhelm Hillebrand, um funcionário da Deutsche Telecon, sentou-se em frente a uma delas e começou a escrever frases a esmo. Hillebrand começou a prestar atenção na quantidade de palavras, na pontuação e concluiu que 160 caracteres eram suficientes para comunicar uma idéia ou pensamento de forma clara. Em sua pesquisa, Hillebrand também notou que as mensagens enviadas por telegrama possuiam geralmente o mesmo tamanho das enviadas por cartões postais, os quais permitiam que se escrevessem cerca de 150 caracteres.

Um ano mais tarde, em 1986 quando participava do comite que criaria o padrão GSM (Global System for Mobile Communications), ele utilizou-se desse mesmo raciocínio e acabou tornando-se um dos mentores de um serviço de mensagens curtas que não utilizava muita banda, e que podia ser perfeitamente implementado através de um canal de sinalização que já existia dentro da especificação do protocolo.

Nascia então o SMS, serviço de mensagens que hoje é parte de nossas vidas. Nós o utilizamos pra convidar os amigos para o churrasco do final de semana, brigar com a namorada, avisar o chefe que nos atrasaremos para aquela reunião importante, ou para desejar Feliz Aniversário e sabe lá mais o que.

Hillebrand atualmente é consultor de uma empresa fundada por ele próprio (Hillebrand & Partners) e escreve um livro que conta a história da criação do padrão de telefonia celular GSM.

source: LA Times

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O Twitter matou o RSS ?

Posted in tech by Evan Cazarosky on setembro 3, 2009

Há mais ou menos uns 6 meses quando eu ainda me familiarizava com o Twitter ouvi dois caras conversando sobre RSS, e um deles disse:

– Mas pra que RSS? O Twitter substituiu o RSS.

e o outro responde:

– Como assim ? Cada um é pra uma coisa diferente!

Eu logo concordei com o segundo, um serve pra uma coisa e o outro pra outra.

Reconheço que estava errado. Eu sou fã de RSS, uso no trabalho e em casa, e sempre o enxerguei como uma forma muito interessante de organizar informações e apresentá-las de uma forma mais limpa, sem muita propaganda, pop-ups pra todos os lados, etc. Veja o exemplo do feedly que monta uma revista online sincronizada com seu perfil de GoogleReader, é sensacional, me fez voltar a ler meus feeds.  Mas temos que admitir não há nada que o RSS possa fazer que o Twitter também não possa. Sem contar que o último ainda possui a vantagem da interatividade,  e por esta razão além de servir de plataforma de comunicação também é uma ótima ferramenta social, pra não dizer a melhor da atualidade.

Me permita então discordar do meu segundo amigo, autor da frase no diálogo do início deste post, mas me diga porque o Twitter também não poderia servir de plataforma para transporte de informação como são os feeds RSS? Porque eu não poderia usar um cliente Twitter ao invés de um agregador? Pense nos tweets como se fossem feeds multimídia que você pode enviar links para outras páginas, fotos, videos, qualquer coisa.  Tudo isso pode ser facilmente interpretado por aplicações que processem os tweets e os apresentem em interfaces iguais ao Google Reader, Tech Vibes ou My Yahoo por exemplo. Um bom exemplo disso é o Readtwit, um serviço que converte seu livestream do Twitter em feeds RSS.

Não me lembro muito bem onde mas recentemente li um artigo que dizia que a direção do Twitter já preve problemas de escalabilidade caso ele se torne o padrão web para o que conhecíamos como feed RSS e agora tornaram-se livestreams. Imaginem se todos os feeds do feedburner do Google se transferissem para o Twitter ? Se é que já não esta. Por isso é necessário investir em infra-estrutura operacional para atender a demanda sem impacto na experiência do usuário.  E as coisas parecem estar caminhando nesta direção. Hoje mesmo, a poucas horas atrás o Twitter anunciou a contratação de um ex-Google para o cargo de vice presidente de operações COO.

Outro ponto forte do Twitter é a busca realtime. Quando eu quero saber o resultado de um jogo de futebol que acabou de acontecer ou ainda esta em andamento, sem dúvida nenhuma é muito prático e rápido fazer uma busca no Tweetie (App para iPhone) do que no Google, ou na Gazeta Esportiva que tem o placar atualizado da partida a cada 60 segundos.

A partir dai abre-se discussão se o Google conseguiria ser tão bom quanto o Twitter para busca em tempo real. A versão beta do Caffeine lançada em 10 de Agosto de 2009, tem a difícil tarefa de fazer a busca do Google se tornar mais relevante para resultados em tempo real. Quem testou teve boas impressões. Por outro lado a Tweetosfera ou Tweeterati, pode colher bons frutos se realmente decidir encarar o gigante.  Vale lembrar que o Twitter ainda não encontrou sua fórmula de monetização. Quem banca a empresa por enquanto são os investidores. E como eles devem gastar bastante para manter motivado seu time de estrelas que estão entre os melhores e mais bem pagos do Vale do Silício, a conta não é nenhum pouco barata.

Não muito preocupados com isso os multi mega empreendedores milhonários fundadores do Twitter, Evan Williams e Biz Stone, entraram para o raking das 100 pessoas mais influentes da atualidade segundo a revista TIME.

Para ilustrar ainda melhor a razão pela qual o Twitter e o Google competem diretamente no mercado de busca, usei esta frase roubada de um post que li mas não lembro onde.

“Google and Twitter have little boxes for you to type into, but on Google you’re looking for information, and expecting a machine response, whereas on Twitter you’re declaring an emotion and expecting a human response.”

Basicamente, a mensagem acima passa a idéia de que qualquer busca que se faz no google espera-se uma resposta fria. Por outro lado, o Twitter por se tratar de misto de microblog e rede social, costuma fornecer resultados mais ligados a sentimentos e sensações,  algo mais humano.

É inegável que depois que vc aprende a utilizar o Twitter você fica viciado, se diverte, conhece gente, promove sua marca, mas também tem muito lixo, mas sempre existiu lixo na Web. De qualquer maneira existem mecanismos para te ajudar a extrair o que há de melhor. Alguns podem dizer que é moda, coisa de quem não tem o que fazer. Tudo bem todos temos nossos pontos de vista, porém o que não resta dúvida é de que o RSS vai ficar de escanteio.

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